terça-feira, 14 de julho de 2009

Cecília Meireles...

Ela é incrivel!!Como disse Manoel Bandeira:
" Cecilia, és, como o ar,
Diáfana ,diáfana.
Mas o ar tem limites:
Tu, quem te pode limitar?

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.
(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.
(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."''

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Eu também...

Metamorfose Ambulante
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas


Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que eu nem sei quem sou

Eu vou lhe dizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Viajando na maionese...


Esta é a vida que eu quis: Olhar no fundo , vê o invisivel.

Pensar no imensidão das possiveis justificativas e finais, até me perder. Para voltar do ponto de partida, só que agora uma parte do caminho ja conhecida.

Viver a experiencia surreal do pensamento e da imaginação , me dá a sensação de ser : gigante , infinita, racional, insana ,breve e intensa.


(Giselle)